Texto parafraseado: Fontes informam que a proposta exclusiva da Petrobras para a Galp’s Namibia pode envolver a inclusão de pelo menos um parceiro.

Por Rodrigo Viga Gaier, o texto foi escrito.
No Rio de Janeiro, a Petrobras do Brasil planeja envolver pelo menos um parceiro em sua oferta de 40% de participação na perspectiva de petróleo Mopane da Galp Energia na Namíbia, informaram duas fontes à agência Reuters.
Na semana passada, Sylvia dos Anjos, diretora de exploração e produção da Petrobras, informou à Reuters que a empresa estatal havia apresentado uma proposta não vinculativa para adquirir uma participação que a tornaria operadora do bloco Mopane, localizado na costa da Namíbia. Dos Anjos não especificou a porcentagem exata do total de 40% da Petrobras que estava sendo buscada.
Segundo fontes não identificadas, a empresa não planeja adquirir os 40% de participação sozinha, sendo ressaltado que a compra não prejudicaria a capacidade da empresa de distribuir dividendos.
“Trata-se de uma competição em uma região procurada, com possibilidade de confirmação. Em situações como essa, é comum reduzir o risco envolvido ao buscar parcerias, conforme mencionado por uma fonte não identificada. Não foi revelado se a Petrobras está buscando um ou mais parceiros, ou se já encontrou algum.”
A Petrobras não deu uma resposta imediata a uma solicitação de comentário.
A Petrobras está buscando aumentar suas reservas, porém tem encontrado dificuldades para obter autorizações ambientais que permitam avançar com a exploração no país.
A Namíbia, localizada no sudoeste da África, ganhou destaque recentemente devido a importantes descobertas de petróleo e gás ao longo de sua costa, tornando-se um novo centro de exploração nesses setores.

Galp pretende se desfazer de 40% de sua participação no campo, que detém 80% das reservas estimadas em pelo menos 10 bilhões de barris de equivalente a petróleo, conforme informado pela empresa.
Considerando que 25% das reservas de petróleo do bloco poderiam ser recuperadas, a aquisição de 40% da Mopane poderia custar aproximadamente US$ 4 bilhões, conforme estimado por analistas da BTG Pactual em um relatório recente. Eles alertaram que esse investimento, juntamente com a possível compra de duas refinarias no Brasil, poderia representar riscos para os pagamentos de dividendos pela Petrobras.